Se todo mundo sofre no luto, como saber se preciso de terapia?
02/08/2019 Além da falta da pessoa que partiu, e de todos os papéis e funções que partem junto com a pessoa falecida, ainda passamos por diversos sintomas físicos e emocionais bastante desconfortáveis comodificuldades para dormir, ansiedade, crises de choros, angústia, mudanças do apetite, instabilidade no humor, entre outros...Isso é o que é NORMAL e ESPERADO de um processo de elaboração do luto, hora estar bem, hora nem tanto... E dessa forma deve seguir até um ponto em que seja possível viver apesar da dor da perda.
Infelizmente nem todo mundo consegue dar seguimento a vida normalmente após uma pessoa amada falecer. Conforme o tempo vai passando, as pessoas vão seguindo suas vidas, muitas vezes não querem falar nem pensar sobre o acontecido. Pode ser que você não se sinta preparado e capaz de fazer isto da mesma forma, sinta necessidade de conversar sobre, de pensar o tempo todo na pessoa e na falta que ela faz.
Há pessoas que chegam a ficar anos sofrendo intensamente e em silêncio, da mesma forma e com a mesma intensidade que sentiram quando essa pessoa amada faleceu, e, muitas vezes, sem ter alguém que possa realmente escutar, acolher e compreender o sofrimento de maneira adequada...
Desta forma, é importante pensarmos que há sofrimentos e dores que são difíceis demais para seguirmos sozinhos. Quando à um prejuízo na vida pessoal, social, profissional, entre outros, pode ser necessário ajuda de um profissional especializado. Nem todas as dores precisam ser vividas de maneiras solitárias, principalmente quando há possibilidade de um suporte qualificado para isso.
A terapia para enlutadas se difere das terapias e análises convencionais, justamente por dar voz a esse sofrimento e possuir especificidades que possibilitam que esse luto seja trabalhado da melhor forma possível. Possibilitando uma melhora na qualidade de vida.
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